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A outra aurora (2009)

by Flat fun

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1.
As horas (free) 04:56
Hoje eu olho para o céu E tento compreender Tudo que há sobre meus pés. E amanha estarei só Com mil explicações E ainda sem respostas. Sinto-me como um pássaro que voa às cegas Mas sempre chega aonde quer chegar. E é tão fácil se perder Neste mar sem águas Talvez não devamos navegar. E esperar que um vento sem direção Nos leve a algum lugar.
2.
Do abismo ao céu (free) 03:28
Pensamentos lhe impedem de existir E te guardam entre paredes de cristal Se teu medo impede o sangue de fluir Cedo ou tarde a morte lhe estende as mãos. Os meus pés estão descalços sobre o chão e permanecem Impedidos de saltar Pois tocar o céu com os dedos me difere E tentar ir mais além é crime. Me atire aos leões famintos Pra que eu possa libertar teu coração cansado De tentar discernir o que é real E acordar numa ilusão perene. O abismo é muito grande pra pular De tão fundo não se pode ver o chão Lhe rodeiam mil caminhos outros Mas retroceder agora lhe parece o plausível.
3.
A outra aurora (free) 04:03
Veja o fulgor ainda que o presente seja dor e que o grito mais alto seja parte do silêncio. Tente não sangrar Mesmo enquanto o tempo te consome E tudo que possua seja em parte desespero. Mas não se pode ser Apenas a sombra do que se é Eternamente. Sentir-se em pedaços é Uma forma de sentir O gosto amargo de viver Com os pés enterrados no chão. A outra aurora é A chance de ressurgir Não mover o mundo É deixar que ele te leve. Não obstante tudo segue sem parar A fome de querer sempre mais não cessa.
4.
Pedras e ferro frio (free) 03:09
Como morrer em águas rasas Estar perto e não tocar Como sentir o toque frio De outros lábios que já não vivem mais. Correr Sem ter pra onde ir Ver o mundo em decadência E a porta não se abrir. Não suportar Ver o futuro lhe fugir diante dos olhos Ser um ponto entre a dúvida e a razão Tentar ficar em pé durante os ventos fortes Se meu muro suportar a provação. Olhos não vêem mais Já não vêem mais por que Mas desistir de tudo Não faz parte dos meus planos.
5.
Sinta a amarga dor De ver teu pranto em meu sorriso Já que a vida é páginas e páginas De palavras que jamais entenderemos. Veja nestas frágeis mãos A força pra tombar castelos As mesmas mãos que cozem e que talham Que faz e que desfaz a renda. Sinto-me morrer a cada instante Só pra renascer mais outra vez Sem jamais esquecer O saber faz tudo parecer tão óbvio. E ser forte o bastante Pra suportar o peso de carregar a culpa Erramos por tentar Tentamos por sermos humanos
6.
Reflexo (free) 03:11
A parede há de ruir E te mostrar o mundo... Não há tempo mais Pra chorar sobre os restos das flores Nem pra correr atrás das areias do tempo. Ainda sangram os olhos Que te viram passar por mim como se nada fosse. Veja este vazio (É um reflexo de ti) Nada lhe restou (Não há como voltar) Só as sombras lhe rodeiam (Mas a parede há de ruir) Medo e solidão (E te mostrar o mundo). Mentir é atirar Areia contra o vento. Preencher o vazio com mais vazio Não faz de ninguém completo.
7.
Passos errados (free) 04:08
Passos errados não levam a lugar nenhum Motivos a pensar Não sabemos aonde ir Mas sabemos nosso lugar Simples seria viver sem ter medo Mas o medo nos faz pensar Se tudo estivesse nas pontas dos dedos Quem iria querer tocar? Refrão Abra seus olhos não deixe de ver Viver não é o bastante pra aprender O certo e o errado me parecem iguais A vida é o tempo pra descobrir. Passos errados não levam a lugar nenhum Motivos a pensar Não sabemos aonde ir Mas sabemos nosso lugar Simples seria viver sem ter medo Mas o medo nos faz pensar Se tudo estivesse nas pontas dos dedos Quem iria querer tocar? Refrão Abra seus olhos não deixe de ver Viver não é o bastante pra aprender O certo e o errado me parecem iguais A vida é o tempo pra descobrir. "Meus passo me levam a frente, em meio a escuridão". Refrão Abra seus olhos não deixe de ver Viver não é o bastante pra aprender O certo e o errado me parecem iguais A vida é o tempo pra descobrir.
8.
Fogo (free) 03:58
Mais uma vez o sol se apagou E tudo que restou Foram sementes por brotar. O tempo faz acreditar Que a nuvem irá passar Mas o tempo é tão incerto Sei bem onde estou... O fogo é bom Mas arde Não arderei por um simples fim. O mundo é algo bem maior Do que se vê o redor Não é surpresa se espantar Não ter Não é assim tão ruim Pois tudo tem um fim E é algo mais a se perder Sei bem onde estou...
9.
Gritar (free) 03:25
Não poder gritar Se calar diante dos erros Tentando ficar por de trás das ilusões Sentir transformar a certeza em desespero Não se encontrar entre explicações Conseqüências tardam E sempre vem E mostrar que o nunca é melhor esquecer Por mais tortuoso que seja O mais difícil que possa parecer Pré-refrão Tudo parece ser tão real È melhor mesmo nem ver Tudo parece tão frágil Difícil de esquecer Refrão Não poder respirar Não saber o que restou Se sentir Sufocar Por esse fardo que pesa Não poder gritar Se calar diante dos erros Tentando ficar por de trás das ilusões Sentir transformar a certeza em desespero Não se encontrar entre explicações Conseqüências tardam E sempre vem E mostrar que o nunca é melhor esquecer Por mais tortuoso que seja O mais difícil que possa parecer. Pré-refrão Tudo parece ser tão real È melhor mesmo nem ver Tudo parece tão frágil Difícil de esquecer. Refrão 2x Não poder respirar Não saber o que restou Se sentir Sufocar Por esse fardo que pesa.
10.
O vão Há de buscar Em coisas concretas motivos pra sorrir Algo como sonhar de olhos abertos Ou ser capaz de palpar os sentimentos. O são Sabe julgar Num mundo tão frívolo o que é ou não real Tantas verdades quanto pessoas que caminham Tantos caminhos quanto verdades e pessoas. Vagar entre tantos avessos e contradições Até que o vento pare de soprar. Tão certo quanto saber que o dia nascerá É ter em si um sentimento de vazio E esse vazio nos permite caminhar A felicidade é tão abstrata Deixe o vento soprar. Trace as linhas e veja Como se contorcem e se divergem E como se apagam com o tempo. Feche os olhos e veja Que neste escuro há respostas E como o silencio nos diz muito mais.
11.
Mais uma gota de sangue Na grande taça de ilusões Pra que se possa alimentar A insaciável boa que se escancara. Não se sabe onde estamos Nem quem ruiu todos os sonhos Mas sim, podemos ver o fim Das sinuosidades. Não queremos que estenda as mãos E nem ouvir palavra Estamos fortes como nunca Damos passo após passo Encurtando a imensidão Que mesmo aos olhos parece tão distante. Não temos ao alcance O que é parte de nós Mas temos as lembranças Em tons de cinza. E que nos apedrejem Se assim lhes convier Nossa carne é forte Podemos curar as feridas. De costas para a escuridão A ver a tênue chama Como se pudéssemos sentir O pouco que ainda nos resta. Não queremos que estenda as mãos E nem dizer palavra Estamos vivos como nunca Nossos joelhos sangram Por se arrastar na imensidão De estilhaços frios que cobre nosso chão. Pra todo sorriso há uma lágrima Pra todo suor, recompensa. Pra cada doença uma cura Para cada sonho perdido, uma esperança.

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A outra aurora (2009)

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released March 29, 2013

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Flat Fun Praia Grande, Brazil

A Flat Fun é uma banda de Praia Grande/SP formada no início de 2001 representando a cidade em diversas cidades do estado e fora dela, influenciada por gêneros como punk/hardcore californiano e pelo grunge de Seattle, entre outros elementos do rock mundial. ... more

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